Dispositivos eletrônicos são capazes de se desintegrar depois
de um tempo programado, sem deixar rastros no corpo
Pesquisadores criaram um pequeno dispositivo eletrônico que pode
ser implantado dentro do corpo do paciente por meio de uma cirurgia
simples, e nunca precisará ser retirado. Depois de cumprir sua
função, o aparelho irá simplesmente se dissolver, sem deixar
nenhum rastro ou efeito colateral. A chamada tecnologia transitória
poderá ser usada para medir a temperatura de partes específicas do
corpo, monitorar atividades do cérebro, coração e tecidos
musculares ou aplicar medicamentos por períodos precisos de tempo.
"Esses eletrônicos existirão enquanto você precisar deles, e
depois que servirem a seu propósito eles desaparecem. Esse é um
conceito totalmente novo", diz Yonggang Huang, pesquisador da
Universidade Northwestern, nos Estados Unidos, e um dos autores do
estudo.
Ao contrário de outros aparelhos eletrônicos, que são
desenvolvidos para durar, os circuitos transitórios desaparecem após
um período programado de tempo — de dias a meses. "Desde o
começo da indústria da eletrônica, um dos objetivos mais
importantes é construir aparelhos que durem para sempre. Mas quando
pensamos na possibilidade oposta — aparelhos desenvolvidos para
desaparecer de maneira controlada e programada —, surgem outras
oportunidades de aplicação", diz o engenheiro John Rogers, da
Universidade de Illinois, que também participou da pesquisa.
Um dispositivo para monitorar e tratar infecções bacterianas foi
implantado em ratos pelos pesquisadores
No laboratório, os cientistas conseguiram criar transistores,
diodos, sensores de temperatura e tensão, células solares e antenas
de rádio que se dissolvem depois do contato com a água ou fluidos
do corpo humano. Para testar a efetividade da tecnologia, eles
desenvolveram um dispositivo de aquecimento, que poderia manter
ferimentos livres de bactérias, e o testaram em ratos. Ele foi
implantado debaixo da pele do animal, perto de cortes cirúrgicos, e
programado para se degradar em 15 dias. Três semanas depois do
procedimento, ao examinar o rato, os pesquisadores não encontraram
sinais de infecção, e apenas pequenos resíduos do implante. O
estudo foi publicado nesta quinta-feira na revista Science.
Magnésio, seda e silício — Para criar o
implante, os pesquisadores usaram apenas materiais capazes de se
desintegrar em contato com a água. Os eletrodos foram feitos de
magnésio, com camadas de silício entre eles. O silício normalmente
usado em aparelhos eletrônicos é capaz de se dissolver em água,
mas em velocidade tão lenta que pode demorar séculos até ser
totalmente absorvido pelo ambiente. Por isso, os pesquisadores
tiveram que desenvolver camadas muito finas do material. Tanto a
quantidade de silício quanto a de magnésio usada no eletrônico é
menor que a recomendada para consumo diário por nutricionistas — e
está longe de fazer mal ao corpo.
Beckman Institute, University of Illinois and Tufts University
Uma camada de óxido de magnésio e seda envolve o eletrônico, e
é a primeira a ser dissolvida no corpo do paciente. É a partir da
espessura dessa estrutura de seda que os pesquisadores decidem se o
dispositivo vai durar horas, dias ou meses.
Segundo os
cientistas, a tecnologia transitória poderá ser usada em outras
áreas além da medicina. Eles citam, por exemplo, dispositivos que
monitoram o meio ambiente em locais distantes, e não precisariam ser
recolhidos depois que sua atividade chegasse ao fim. Com o avanço da
tecnologia, eles pensam que ela poderá ser usada mesmo em
dispositivos portáteis e eletrodomésticos comuns, que demoram
séculos para se decompor e podem até ameaçar o ambiente quando
isso acontece.
Fonte - Veja
Comentário:
Satanás jamais vai se apresentar como realmente é, a palavra de Deus nos ensina que
14 E não é maravilha, porque o próprio Satanás se transfigura em anjo de luz.
15 Não é muito, pois, que os seus ministros se transfigurem em ministros da justiça; o fim dos quais será conforme as suas obras 2 Cor.11.14.15
O chip aparentemente parece uma coisa boa que veio revolucionar a medicina e solucionar problemas de pacientes que exigem um acompanhamento médico. Mas nós temos vigiar e orar. Não sabemos exatamente se esta é a marca da besta, mas tudo indica que sim, isso quer dizer que Jesus está voltando e não temos tempo a perder com as coisas desse mundo, precisamos buscar mais a Deus e falar de sua palavra.