Os elementos do interior interiores do Templo de Salomão estão sendo gradativamente refeitos seguindo as instruções do Livro de Êxodo. Após o anúncio da finalização das peças de ouro, agora é a vez da enorme cortina (20 metros de altura por 10 metros de largura e 10 cm de espessura) que determinava o limite da câmara mais interior do Templo.
A tarefa está na fase final de produção, realizada pelas mulheres de uma comunidade judaica de Siló, que ficava na antiga Samaria, cerca de 40 minutos ao norte de Jerusalém, informa a revista Israel Today.
Ao longo de aproximadamente dois anos, essas mulheres da comunidade estão reunindo os materiais e aprendendo as técnicas antigas necessárias para tecer o véu que separava o Santo Lugar do Santo dos Santos.
A ordem dada a Moisés no Sinai foi: “Faça um véu de linho fino trançado e de fios de tecidos azul, roxo e vermelho, e mande bordar nele querubins” (Êxodo 26:31). Mas o que pode ter sido claro para o povo de Israel que vivia no século 15 a.C, as técnicas usadas para tecer os fios e a maneira correta de misturar os corantes são desconhecidos hoje.
O escarlate, segundo a tradição judaica, era obtido ao se espremer um inseto. O azul vinha de um tipo específico de caracol que vive no mar. O roxo também era de origem animal, mas sua técnica de obtenção é desconhecida. O tema é assunto debatido por especialistas há séculos e está longe de um consenso.
Em meados de 2013, foi divulgado pela Autoridade de Antiguidades de Israel a descoberta de três tecidos raros, que foram muito importantes para que se chegasse a algumas conclusões sobre a utilização dessas cores.
Além disso, na mesma época um grupo de pesquisadores encontrou indícios reais do Tabernáculo dos israelitas no local onde ficava a antiga Siló.
Tudo isso tem auxiliado no trabalho de restauração do Templo promovido pelo Instituto do Templo, que afirma ter tudo pronto para recomeçar as atividades assim que o Templo de Salomão for reconstruído.
Fonte Prophecy News
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