domingo, 15 de março de 2015

Protestos contra Dilma terão pontos fixos de concentração em São Paulo. Grupos de manifestantes usarão cores distintas conforme peçam o impeachment, a renúncia etc

 Protestos contra Dilma terão pontos fixos de concentração em São Paulo. Grupos de manifestantes usarão cores distintas conforme peçam o impeachment, a renúncia etc
“Ai dos que decretam leis injustas, e dos escrivães que escrevem perversidades, para privar da justiça os pobres, e para arrebatar o direito dos aflitos do meu povo, despojando as viúvas, e roubando os órfãos! Mas que fareis no dia da visitação, e da assolação, que há de vir de longe? A quem recorrereis para obter socorro, e onde deixareis a vossa glória, sem que cada um se abata entre os presos, e caia entre os mortos?” Isaías 10:1-4

Protesto contra Dilma em São Paulo em novembro passado, antes mesmo da posse para o novo mandato: desta vez os diferentes movimentos terão pontos fixos de concentração, negociados com a Polícia Militar (Foto: Estadão Conteúdo)

Entidades que organizam protesto esperam levar 200.000 para Avenida Paulista

Os grupos que convocaram o protesto contra a presidente Dilma Rousseff amanhã definiram, junto com a Polícia Militar, que não farão passeata na região da Avenida Paulista, em São Paulo.

Em uma reunião realizada no Centro de Operações da corporação na segunda-feira, 10, as entidades Vem para a Rua, Movimento Brasil Livre, Revoltados Online e Intervencionistas Independentesdecidiram que, por causa das diferenças nas reivindicações, cada uma se concentrará em uma área específica da avenida, sem se movimentar.

O objetivo é evitar eventuais conflitos entre os integrantes de cada grupo e barrar a presença de vândalos. Com o ‘panelaço’ ocorrido em pelo menos doze cidades do país contra o pronunciamento de Dilma em cadeia nacional de rádio e TV, os movimentos elevaram a estimativa de adesão no ato de 100.000 para 200.000 manifestantes.

“Será uma manifestação pacífica como sempre foi os movimentos de direita. Visamos à participação da família nos atos e repudiamos a participação de qualquer grupo que promova a desordem e a violência. Não haverá qualquer movimentação fora da [Avenida] Paulista por problemas de logística e espaço. Não haverá arruaceiros”, enfatizou Rubens Nunes, do Movimento Brasil Livre (MBL).

De acordo com as lideranças dos movimentos e a PM, haverá pelo menos três pontos de concentração entre a Rua da Consolação e a Avenida Brigadeiro Luís Antônio. Cada grupo levará um ou dois caminhões de som e se diferenciará entre si por meio de roupas e bandeiras características.

Por exemplo, o MBL, que pede o impeachment da presidente Dilma pelas vias institucionais e tem como cores características o laranja e o azul, se reunirá no vão livre do Museu de Arte de São Paulo (Masp).

Já o Vem para a Rua, que não defende o impeachment, mas a renúncia voluntária da presidente, ficará na região da Rua Pamplona – eles se identificam por camisas da seleção brasileira ou de cor amarela.

O movimento Revoltados Online, que já chegou a pedir intervenção militar em atos anteriores, se concentrará na altura do número 900, em frente à sede da Petrobras em São Paulo – eles têm como uniforme camisetas pretas com a inscrição “impeachment já” e uma faixa presidencial.

“Fica claro que os movimentos têm convergência em seus objetivos, que é a mudança do Brasil. E essa mudança passa necessariamente pela saída da presidente Dilma e da gestão petista. Agora, cada grupo tem o seu meio para conseguir essa mudança de acordo com sua teoria e embasamento”, afirmou Fabio Bravo, do Vem para a Rua, em relação às diferenças entre os grupos para se alcançar, segundo ele, o mesmo fim: “tirar Dilma e o PT do poder”.

“É importante que o manifestante possa transitar livremente entre os diferentes grupos. Cada um vai ficar em um pedaço da [Avenida] Paulista, fazendo a divulgação da sua programação, com músicas, animação, pautas e gritos de guerra”.

Elogiando a disposição dos grupos em se reunir com a Polícia Militar para informar o itinerário da manifestação, o coronel da PM Reynaldo Zychan, chefe do Comando de Policialmento da Capital (CPC), mandou um recado à população:

– Quem tem vontade de realizar qualquer ato de violência, por favor fique em casa no dia 15.

Sem informar o número de agentes ou estratégias específicas para lidar com eventuais distúrbios, o coronel afirmou que a PM mobilizará o “efetivo suficiente” para evitar qualquer tipo de depredação. “A presença de todos esse grupos [na reunião] dá mostras de que a intenção deles é que o protesto ocorra de forma pacífica e ordeira, de tal forma que consigam expressar suas bandeiras, respeitando o direito de todos”, concluiu Zychan.

fonte-Por Eduardo Gonçalves, de VEJA.com

O que oprime ao pobre para aumentar o seu lucro, ou o que dá ao rico, certamente empobrecerá”. Provérbios 22:16

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