Já alguns há anos ministrei na igreja uma palavra sobre este texto dando um enfoque pessoal muito simples. Só há três personagens nesse vale: o Senhor, o profeta e os ossos (considerando-os todos um personagem só). Nenhum de nós é Deus, portanto o que somos?
Ou somos profeta num mar de ossos ou seremos osso.
Você pode encarar isso como quiser, mas eu resumo tudo a dois pontos claros e diretos: profeta semeia vida e serve a Deus; osso não faz nada. Seu papel é uma escolha a ser feita diariamente, entre ficar ali “ossando” ou “profetizando”. Deus continuará sendo Deus e o vale, se você ler o capítulo todo, não deixou de ser um vale seco. Não fluiu ali um rio, não criaram-se peixes, não nasceu ali um lindo jardim ou uma plantação de uvas. Apenas terra seca, areia e pedras. Talvez algum lagarto perdido por ali. Seco, sem vida.
Os ossos receberam vida e se tornaram um exército mui numeroso e com certeza saíram dali para viver em algum outro lugar. O profeta foi levado dali de volta para sua terra e continuou seu ministério. Fato: ninguém ficou no estado em que estava. Nada indica que algum osso rebelde tenha ficado para trás sem receber vida.
E você meu irmão? Vai ficar sentado esperando receber sobre si o sopro da vida? Amém.
E quando receber, vai se levantar daí e sair dando testemunho do que aconteceu ou vai simplesmente sentar para morrer e voltar a ser osso seco? Ou vai se colocar no papel de nascido de novo e ser profeta de vida sobre ossos secos empilhados? Não te falta nada, nada mesmo. Qualquer um que tenha conhecido a Cristo pode profetizar vida, pois tem o Espírito Santo.
Se de fato amamos ao Senhor e queremos ver este mundo mudar, não podemos nos conformar na posição de osso para sempre. Um dia aqueles ossos deixaram de ser ossos e se tornaram soldados novamente. É seu dia…
“Senhor, não me permita ficar na posição de conforto de quem só quer receber de Ti para nunca levar adiante. Se hoje sou osso, sopra sobre mim e amanhã serei profeta.”
Fonte:Pr Melki