sexta-feira, 7 de junho de 2013

O Comércio na Igreja (cantina, livraria, bazar e afins)


O Comércio na Igreja (cantina, livraria, bazar e afins)


A paz, amados. Que o SENHOR venha abrir nossos olhos dia após dia afim de chegarmos à unidade da fé e do pleno conhecimento do Filho de Deus, à perfeita varonilidade, à medida da estatura da plenitude de Cristo. (Ef 4:13)

Uma das coisas que se tem de mais comum dentro de uma congregação/templo, é o comércio. Seja este na forma de cantina, seja de livraria ou seja na forma de venda de cosméticos, a pratica do comércio na igreja é comum sem ser analisada ou revisada seus conceitos. Porém, há uma advertência quanto a isto. 

Vejamos:

Mateus 21:12-13 “Tendo Jesus entrado no templo, expulsou todos os que ali vendiam e compravam; também derribou as mesas dos cambistas e as cadeiras dos que vendiam pombas.

E disse-lhes: Está escrito: A minha casa será chamada casa de oração; vós, porém, a transformais em covil de salteadores.”

Em João 2:16 é explícito “e disse (Jesus) aos que vendiam as pombas: Tirai daqui estas coisas; não façais da casa de meu Pai casa de negócio.”

A oposição de Jesus não era o fato de estarem vendendo animais para sacrifícios como muitos defendem, antes, por estarem vendendoNão façais da casa de meu PAI casa de negócio é o motivo que levou o SENHOR a repreender todo aquele povo, o fato de estarem vendendo os animais era só mais um atributo para a repreensão e não o motivo isolado da história.
os seus holocaustos e os seus sacrifícios serão aceitos no meu altar, porque a minha casa será chamada Casa de 
Oração para todos os povos. Isaías 56:7bAmados, a casa do SENHOR DEUS não deve ser para outra coisa que não seja oração. Na casa do SENHOR só se deve cultuá-LO. Não é agradável aos olhos do PAI, que os filhos entrem em sua casa/presença e ao invés de adorá-lo/orarem/cultuá-LO, façam negócios. Isso é desprezado e repreendido pelo SENHOR JUSTO e FIEL. Isso é roubo perante os Seus olhos. Porque estão roubando o rebanho da presença do PAI para levá-los a presença do “negócio”. Por este motivo, Jesus chamou de “covil de salteadores”. Olha como é grave o simples comércio dentro do templo. Deus atribui tal prática como um pecado também e como todo pecado, passível de arrependimento da igreja.

Agora analisemos outro ponto, o ponto de vista físico.
Por diversas vezes, um morador de rua entrou na igreja onde congregava. E por diversas vezes ele saiu de lá faminto. Por que? Porque é a igreja, muitas vezes, somente mais um lugar economicamente capitalista; quem não tiver capital não tem lanche. Eu mesmo, já passei vontade diante da cantina da igreja. Eu tinha um trabalho onde ganhava muito pouco e ajudava em casa, era solteiro, porém tinha esse compromisso e não sobrava dinheiro para comer na cantina. No final do culto, todos se reuniam lá, inclusive eu que respondia “To legal. Vou jantar daqui a pouco.” Mas é claro que tinha vontade de comer lá, porém, era melhor evitar o desejo. 

Qual a solução? Comprar fiado pra pagar depois? E a bíblia? Ela diz em Romanos 13:8A ninguém fiqueis devendo coisa alguma, exceto o amor com que vos ameis uns aos outros; pois quem ama o próximo tem cumprido a lei.”

Amados, se quiserem ter cantina na igreja, que esta seja então para alimentar os pobres e promover a comunhão entre os irmãos (Mt 25:35 e Sl 133:1). Se quiserem uma livraria/bazar, que seja para vestir a quem estiver nu. (Mt 25:36) Não usemos de base econômica para a congregação esse tipo de prática. Peguemos então o exemplo do rei Davi. Davi não era o homem segundo o coração de Deus somente pelo fato de cantar e tocar sua harpa ao SENHOR; ele era assim chamado por conhecer os conceitos que residem no coração do PAI, como por exemplo: para edificar o templo, Davi deu o que tinha do seu particular e chamou a congregação para darem ouro, prata e demais necessidades voluntariamente (1 Cr 29:5) e o resultado foi um povo motivado pelo próprio SENHOR de nossas vidas a darem em abundância e no fim, todos louvaram ao SENHOR Deus com grande alegria. Esse é o exemplo bíblico a ser seguido.

Vejo como um grande erro, congregações em que apelam por festas para conseguirem a verba necessária para comprar o que precisa para o prédio ou até mesmo pagar as contas. A igreja é do SENHOR, ELE é o administrador/dono de tudo e não nós. ELE é quem sabe o que precisa e o que não precisa na congregação. Fazer a festa da pizza, festa junina – que é idolatra, festa dos anos 60 é simplesmente cometer o erro que é fazer do nosso braço a nossa força e não a mão do SENHOR (Jr 17:5). Fazendo isso, estamos deixando de confiar no SENHOR. Ora, confiar é entrega. Se praticamos tais coisas para garantir o sustento que pregamos/acreditamos vir do SENHOR, é desempregá-LO de tal cargo para atribuir tal confiança no homem, confiando que ele comprará a pizza da festa e deste ato termos o dinheiro necessário para tal propósito. Isso é “homem confiar em homem”. E isso é maldição para a igreja (Jr 17:5).


Bendito o homem que confia no SENHOR e cuja esperança é o SENHOR. Jr 17:7

A bíblia diz também, amados, que não devemos pedir a 
ninguém, antes, devemos dar a qualquer um (Rm 13:8 e Mt 5:42). Quando fazemos essas festas, vendendo marmitex para os membros e também para a comunidade, a igreja de Cristo que deveria dar, está pedindo esmolas. Estamos humilhando e rebaixando a igreja e dessa forma, o testemunho do poder de Cristo. Isso é muito grave, amados. Não vamos ler Mateus 6:25-34 e jogá-lo fora depois. Não preguemos que Jesus supre, cura, liberta e salva se depois vamos procurar jeitinhos brasileiro para resolvermos estas coisas nas nossas vidas. Sejamos sensatos e coerentes com a nossa palavra que diz somos chamados filhos de Deus e pregamos o seu evangelho.

Muitos pastores tomam essa atitude não porque são falsos 
mestres e etc, é por medo. Insegurança. “Mas irmão, se eu pedir pra igreja doar R$ X,00 para mandarmos almas para um retiro que é de Deus e transformará a vida deles pra sempre sem ter um atrativo para os membros, eles não doaram. Então usamos dessa estratégia para que eles abençoe e abençoando são abençoados.” Engano. Eles não estão abençoando, eles estão comprando. E a palavra do SENHOR não diz nada em ser abençoado comprando. Eles não estão ajudando a ganhar almas, estão comprando o produto vendido, tanto que se houver qualquer sorte de problema com o produto, reclamarão, pedirão o dinheiro de volta e etc. E um conceito quero deixar: Se convocardes a congregação para colaborar voluntariamente e ninguém contribuir, na verdade a congregação não se converteu ainda. Ela pode até ser convertida às promessas, mas não ao SENHOR destas promessas.
Precisamos nos arrependermos dessa mediocridade que nos cerca e vivermos a verdade do evangelho do Reino de Deus. Vivemos isso por vivermos numa nação de regime econômico capitalista. Pensamos dessa forma. Se nosso regime fosse comunista, faríamos estratégias comunistas e por aí vai. Mas amados, a igreja não vive o regime da Terra, ela tem de viver o regime do Céu. Se formos iguais a sociedade na qual nos encontramos, não faremos a diferença que devemos e pregamos fazer, pois pensamos e agimos iguais a ela, sem diferencial algum. Portanto, deixemos de estratégias capitalista, comunistas, socialistas, anarquistas, fascistas ou seja ela qual for, e nos enchamos dos conceitos do SENHOR através da Sua palavra e das revelações do Espírito Santo, para que não venhamos a resvalar nossos pés em conceitos humanos fazendo dos nossos braços a nossa força aparatando assim o nosso coração do SENHOR e perdendo a nossa salvação. Amém, amados?

Venha o Teu governo, SENHOR!

Fonte O Amor  a Tudo Vence

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